segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mulheres de PMs realizam manifestação no Calçadão de Londrina


Policiais militares pedem um reajuste retroativo a 1998, o que faria o piso salarial saltar 105% - de R$ 2,2 mil para R$ 4,5 mil

Um grupo de mulheres de policiais militares de Londrina se reuniu na manhã desta segunda-feira (13) no Calçadão, em frente ao Banco do Brasil, no centro da cidade, para protestar por melhores salários para a categoria. O Movimento das Esposas de Policiais Militares (Mepom) realiza vigília em várias cidades do Paraná.
Hoje, o salário de soldado da PM é de R$ 2,4 mil. A reivindicação dos militares é de que o piso atinja R$ 4,5 mil. A previsão é de que o governo do estado apresente uma contraproposta até a próxima quarta-feira (15).

    Cerca de 40 pessoas participaram da manifestação, que foi pacífica. Além das mulheres, alguns militares que estavam de folga participaram do movimento. “Não são só as perdas salariais que reivindicamos. Também queremos melhores condições de trabalho. Consideramos que a sociedade ganhará com isso, porque, entre as propostas, está a exigência de curso superior para PM, o que garante maior qualidade profissional”, disse a representante do Mepom Vera Rubbo.
    A Polícia Civil também aguarda contraproposta salarial do governo. As duas categorias – PM e Civil - reivindicam reajustes superiores a 100% do piso pago atualmente e querem receber por subsídio (regime que unifica as gratificações utilizadas atualmente).
    Reivindicação
    Inicialmente, os policiais militares pedem um reajuste retroativo a 1998, o que faria o piso salarial saltar 105% - de R$ 2,2 mil para R$ 4,5 mil. Se a proposta for aceita, a PM paranaense passa a ter o piso mais alto do Brasil.
    No caso da Polícia Civil, a demanda é por uma equiparação do salário inicial de investigador com o que é pago aos técnicos especializados de nível superior das demais carreiras do governo.
    Governador confia em acordo
    Em entrevista ao Jornal de Londrina na quarta-feira (8), o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse acreditar que as negociações salariais com policiais civis e militares sejam encerradas com “um desfecho satisfatório, que evite uma greve”.
    “Estamos estudando, não vou adiantar percentuais, números, mas pode ter certeza que o governo vai propor aos policiais o que estiver ao nosso alcance”, comentou. Richa declarou que pretende negociar “sem truculência e sem desrespeito”, que as “aspirações por ganhos salariais são justas e merecidas”, mas que apresentará nas negociações uma proposta dentro do limite “até onde o estado pode ir”.
    Também na quarta-feira, o governo se comprometeu a encaminhar à Assembleia Legislativa até 15 de março uma proposta de regras para instituir o regime de remuneração por subsídios para as polícias Civil e Militar. O projeto é esperado desde 2010, quando os deputados estaduais aprovaram uma proposta de emenda à Constituição que determina o pagamento por subsídio.

    COMENTÁRIO

    Já que os Policiais Militares, não tem direito como todo cidadão de fazer greve, que é uma absurdo, não tem direito de nada, só de trabalhar e ser explorado pelos governantes, vamos nós mulheres, defender nossos maridos, que nos deixam em casa todo dia para defender o povo, muitas vezes um povo que não merece, e não sabemos se eles vão voltar, apoio plenamente essas mulheres corajosas...


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